domingo, 13 de fevereiro de 2011

TUDO QUE É MORTO…

Quis apagar em parte a minha vida
como se apaga o giz dum quadro negro
para escrever de novo!
A mão incerta… o pensamento
em louco desatino,
nas ideias confusas de momento…
Mas, o que estava dantes,
gravara-se na pedra
que é hoje o que já foi meu coração:
jamais se apagará!
Só o que tento agora
escrever e mentir, no quadro negro,
um sopro desvanece para sempre…

Tudo que é morto não ressurge em nós;
apenas o dorido pensamento
nos procura iludir…

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