domingo, 13 de fevereiro de 2011

VALE DE SOMBRAS

Vale de sombras, sonolência,
na quietude das horas:
É tudo em nós ausência,
penumbra,
vida morta que passa pelo Tempo
sem nos deter;
sopro de pó
no turbilhão disperso de viver;
selvagem desespero;
uma angústia parada
de estar só…
que para além de tudo
é nada…
Evocação de esparsos sentimentos,
triste irmã da Loucura…
um gesto que se perde em pensamentos…
um grito que se apaga em noite escura!

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