Meu retrato de alma reflecte no espelho
abstracta incoerência
num sulco vermelho !
No fundo um sorriso
abrindo na sombra seu perfil sem nome
de plano indeciso
sobre inconsciência !
Do jeito ficou-me
essa descoberta:
a cinza no tempo de areia deserta…
e o meu ser distante
que jamais se ajeita
à forma inconstante,
à vaga perfeita !
Poesia Portuguesa - 119
Há 3 dias
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