Canto a dor dos que sofrem, apagados,
A «calma», ao estio ardente,
Sol a sol, trabalhando, angustiados!
Canta a dor, canta a cruz dos revoltados,
No calvário bendito da semente!
Eu sou a voz dos simples, que se eleva,
O murmúrio de pena
Que ressurge na treva…
Eu sou a tez morena
Do que morre na arena
Pela vida que leva!
- Meus irmãos de agonia,
Meus irmãos de amargura:
Nesta luta do pão de cada dia,
A vossa mágoa
Anseia, como a terra que procura,
No céu, a gota de água…
terça-feira, 8 de junho de 2010
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