No álbum esfumado da Lembrança
olhei várias imagens do que fui!
e vi, nos meus retratos de criança,
uma desconhecida
que, em fumos de outra vida
já morta, se dilui!
Mais tarde eu encontrei, no meu olhar distante,
a mesma inquietação que hoje persiste,
a mesma sombra, o mesmo sonho errante,
desta minha alma triste.
E quis tornar a mim nessas imagens,
tornar ainda ao tempo que passou,
tão lúcido, tão cheio de miragens…
Nessas imagens belas,
dum bruxulear de estrelas,
nada havia de mim… daquela que hoje sou!
A Páscoa no adagiário português
Há 1 dia
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