sexta-feira, 25 de março de 2011

AO LONGO DO INFINITO

Eram blocos de mármore, suspensos,
as nuvens que ficaram na penumbra
desse morrer de luz, pelos Espaços!
Blocos enormes, fixos:
Na cadência da hora que medita
sobre a planície infinda,
azulada na bruma das distâncias…
E mais funda se cava
a solidão maior,
que irrompe, pela noite,
para afogar a luz
nas dobras do seu manto,
impiedosa, inclemente,
qual a Morte caindo sobre a Vida…

Sem comentários: