segunda-feira, 12 de julho de 2010

Espírito perdido

Toda a planície funde-se no Céu;
Apaga, na distância, a sua imagem!
Meu pensamento vasto, irmão do seu,
Em busca do meu ser que se perdeu,
Esfumou-se na sombra da paisagem!
- Planície, minha irmã, vem ajudar-me,
Eu quero, em ti, sentir-me novamente:
Nos teus longes cinzentos encontrar-me,
Para depois calar o som de alarme
Que, em mim, se repercute estranhamente,
E sangra como a luz dum fúnebre poente…

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