segunda-feira, 16 de maio de 2011

PORQUÊ…?

E fico a olhar o mundo de quem passa:
Porquê, meu Deus, só para o que tem penas?
num manto cor de cinza me oferece
a sua dor caindo, em cruz, no espaço
que nos separa ! Ao longo do caminho,
os outros vão seguindo num adeus
de não-querer de alguém que não precisa…
Esse que fica, espera:
um pouco de Alma só, de Coração…
que se resume em cobre negro e triste
que nos humilha e afasta na poeira;
esquivos, nesse orgulho de ser pobre…
logo ausentes no todo que se perde…

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