Bate nos meus olhos a chuva que abrange
a penumbra-luz
que o dia levanta!
A madeira range,
lá dentro, na sala,
tudo se traduz
na palavra santa
que o tempo me fala!
Aquele perfume,
molhado na aragem de prata moída
que a Morte resume
num beijo de Vida
diz tudo… num sonho de canto que reza
instantes suaves
de chuva caindo! Já nada me pesa
de atitudes graves:
franja nos meus olhos aquela poeira
de seda tão leve
que tudo ilumina!
Sons de gotas de água
no meu coração
abrem olhos de Alma na verde clareira
daquela neblina…
como na roseira
os botões de neve!
Toda a minha sombra, aquela sombra… trago-a
de rastos no chão!
Estórias do autor
Há 6 dias
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