Vieste na aragem
das asas marinhas
debruando a margem!
Brancas camarinhas
de pranto salgado,
a abrir o caminho
- em verde molhado
de agulhas de pinho –
aonde se enterra,
em campo de mágoa,
meu sonho de terra!
Como quem me chama
num búzio distante
de outro mundo de água
que afogue o meu drama
nesses encobertos
mundos de coral…
e me desencante
a Alma que eu trago
de braços abertos
em cruz, sobre o vago
sobrenatural!
Estórias do autor
Há 6 dias
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