quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

DIA INÚTIL

Um dia inútil foi a minha vida,
um dia morto sem razão de ser:
Dia sem sol, penumbra vaga, errante,
confusa, entre manhã de apreensão
e noite sem limites!
Comparsa eu fui, em esse drama de existir,
sem um fim a marcar uma presença,
um motivo… Talvez,
um complemento de outra vida estranha
que não fora acabada de viver:
um destino a cumprir
em outra maior pena!

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