Quando eu vestia a sombra dos caminhos
de púrpura doirada,
quando eu queimava, a rir, minha alegria,
tinha na boca o sol da madrugada
e a graça de viver!
Era o meu coração tão leve e puro
como se eu acabasse de nascer!
Mas triste e vaga sombra desdobrou-se,
como peça de seda negra e baça:
era a noite… era a noite que chegara…
a que eu jamais em sonhos pressentira,
a que eu nunca esperara…
Estórias do autor
Há 4 dias
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