Não quero triste murmurar de pena
a lamentar meus passos;
Não quero,
nesta pele morena,
tatuagens de fogo dos teus braços!
Não quero
a caridade que me ofende!
antes a lança erguida
contra a Morte e contra a Vida
quando ninguém me entende...
Não quero
a cruz do desespero,
pesando nos meus ombros;
Não quero
meus olhos desvairados nos assombros
de além-realidade.
Antes me atirem pedras que piedade
Estórias do autor
Há 5 dias
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