Como olheiras pretas,
nos teus olhos de água,
abriste-me a noite que foram teus dias:
Ramo de violetas,
numa oferta de Alma… A tristeza, pago-a
na moeda falsa doutras alegrias!
sem mostrar surpresa,
num mentir suave
que era luz, apenas,
pois seria grave
comungar na sombra que me aparecia,
num gesto, em beleza,
reflori distância… em cravos vermelhos…
que abriram sorrindo sobre as tuas penas,
como sobre espelhos
de melancolia!
Estórias do autor
Há 6 dias
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