As roseiras tombaram, longamente,
por sobre o muro velho;
e abriram, de repente,
num sorriso vermelho,
sangrando vida em flor,
nesse musgo doirado
que vestia de rendas,
em pedaços, o muro abandonado,
como um sonho de Amor!
Distâncias que nos lembra, quando passa,
a luz da Primavera,
pela divina graça
de alguém que ainda espera
ver ressurgir um dia ignotas lendas
que a Morte adormecera,
na paz do esquecimento:
Numa doce e tranquila comunhão,
sentir este momento
de eterno simbolismo:
Vida e Morte, no tempo, entrelaçadas,
as roseiras vermelhas sobre o abismo
das sombras… abraçadas,
num doce encontro de Alma e Coração!
Estórias do autor
Há 6 dias
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