Oh Terra, Terra ardente, abre-me os braços,
Deixa-me sepultar meu coração:
que a minha alma perdida nos espaços
da tua imensidão,
chora de mágoa, anseia torturada,
no uivo da ressequida
voz trágica, monótona, do «Suão»!
Abre-me os braços, sim, apaga, num momento,
a chama que arde em mim, constante e louca…
enterra-me no pó do esquecimento…
sela de morte e de silêncio a minha boca!
Estórias do autor
Há 5 dias
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