Cantos da minha terra! que saudade,
Que profunda tristeza, que amargura!
Ecoam, longe em longe, na planura,
Repercutindo a pena que me invade…
Lamentações cortantes de ansiedade,
Tristes canções chorando, com ternura,
Um não sei quê de pena que tortura,
Encantação que traz fatalidade!
A mim, porque nasci alentejana,
(Sangue de moira em raça lusitana…)
Tudo me prende aqui, tudo me atrai!
Envolve-me esta sombra de agonia:
A tristeza que paira, ao fim do dia,
Num canto que se alonga e é sempre um ai!
Estórias do autor
Há 1 semana
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