Aquela estrela, pura e luminosa,
Todas as tardes brilha na janela,
Que parece moldura para Ela
No cenário de vidro cor de rosa.
E como é doce a amiga silenciosa:
Poego de oiro luzindo numa tela,
Derradeira ilusão duma aguarela,
Nesta hora de sonho dolorosa!
Eu nem acendo a luz! Fico-me a vê-la,
Nessa penumbra calma que me invade!
Pobre louca…talvez queira detê-la!
E quando Ela se parte… em ansiedade,
Eu cuido ver a minha boa estrela,
Perdida no silêncio da saudade…
Estórias do autor
Há 1 semana
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