Porque trouxeste as horas já vividas
Para, neste momento, recordar?
Porque notaste as lágrimas caídas,
Que jamais tornaremos a chorar?
A vida não tem páginas relidas,
Tudo nela é constante renovar,
E nós somos as folhas ressequidas
Dum poema que o Outono vai rasgar…
Folhas mortas, que ficam sossegadas,
Deixai-as para sempre nas estradas…
Para que levantá-las, ventania?
Antes morrer na paz do esquecimento,
Do que ser arrastada pelo vento,
Em hora de cruel melancolia...
segunda-feira, 31 de maio de 2010
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