segunda-feira, 31 de maio de 2010

Silêncio

O silêncio da noite ergueu-se, agora,
Como fantasma que surgiu da bruma:
Silêncio enorme que se esfuma…
A vida é outra, agora:
A noite a idealiza…
A noite elege a calma Poesia,
Como um gesto de Deus, acaricia…
Tudo se abranda e purifica…
Minha alma é toda branca:
Sobre o negro da noite, ela aparece
Como gema de luz,
Que, em estojo de sonho, resplandece…

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