Ao Pedro
No Escurial, descansa, em pedra fria,
José António, em paz adormecido…
Túmulo simples, tão desguarnecido
como era a blusa azul que Ele vestia…
Uma palma de bronze, - alegoria,
a evocar o alto nome estremecido:
preito de nobilíssimo sentido,
fulge de Glória, de íntima harmonia!
Seu coração, na sombra do mosteiro,
abrange a Pátria imensa, num luzeiro
que é todo o ardor da sua fé tamanha!
E a sua alma, a florir, a abrir, contente,
por esse Espaço… é uma oração ardente,
pedindo a Deus a bênção para Espanha!
Estórias do autor
Há 4 dias
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