Nesta noite vermelha de arraial,
nasce em minha alma um sentimento novo,
original:
quisera ser do Povo,
cantar ao Santo António, a rir, a rir,
em alegria louca…
e sentir o sabor dos cravos a florir
na minha boca!
Balões de cor,
cravos rubros aos molhos,
dariam aos meus olhos
vagos sonhos de amor!
E eu iria colher ,
com outras raparigas,
as alcachofras roxas: p’ra saber,
na fogueira da Vida, entre cantigas,
a minha «sorte»!
- Oh Santo António, qual a «sorte», que me espera:
Uma vida de morte?
Uma vida de clara primavera?
Estórias do autor
Há 4 dias
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