(Granada)
«Passeio dos Ciprestes…» A Tristeza
vestiu-me de sombria soledade,
ungiu-me de inefável suavidade,
de estranha comoção, doce pureza!
Insinuou-se em mim, com a levesa
duma penumbra sobre a claridade…
era um sentir, a medo, uma saudade,
um penar da minha alma portuguesa!
Murmúrio de água – toada de amargura –
vinha chorar em mim sua agonia:
era uma voz, que se perdia, escura…
«Passeio dos Ciprestes…» Nostalgia
do Céu… lá dessas terras da Ventura…
Que sonhos, no expirar daquele dia!
Estórias do autor
Há 4 dias
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